Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Polícia Ambiental embargaram, nesta segunda-feira (14), um local de extração ilegal de areia de rio no município de São José do Vale do Rio Preto, na região serrana do Rio de Janeiro. A ação conjunta foi realizada por agentes da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, do Inea e do Comando de Policiamento Ambiental (CPAM) do Rio.
“A retirada de areia dos rios sem o devido licenciamento é uma prática ilegal e caracteriza crime ambiental. A extração desse material, quando realizada de forma clandestina, impacta os recursos naturais e provoca danos aos cursos d’água. Nossas equipes de fiscalização estão atentas e atuam de forma firme em todo estado. Importante destacar a parceria com o CPAM para combater esta e outras práticas ilegais”, avaliou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Notícias relacionadas:
- Maioria do STF define que multa por crime ambiental é imprescritível.
- Pesquisador da Amazônia, brasileiro conquista Nobel do meio ambiente.
- Campanha da Fraternidade pede mudança de atitude com meio ambiente.
Nenhum responsável estava no local no momento da chegada das equipes. Os agentes encontraram uma espécie de balsa, com equipamentos de sucção para extração da areia, o que confirma a prática criminosa. O equipamento foi inutilizado. Todo o material encontrado será removido pelo Inea. O caso foi registrado na 104ª Delegacia de Polícia Civil, em São José do Vale do Rio Preto.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
A extração de areia sem licenciamento é ilegal e pode provocar danos ambientais como a supressão da mata ciliar, erosão das margens e assoreamento de rios. A prática é caracterizada como crime ambiental.
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, os responsáveis estão sujeitos a punições como multas e detenção de 6 meses a 1 ano.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br Acessar