Aproximação com movimento cooperativo, que congrega 84 mil associados, é motivada por interesse comum em qualificar o agronegócio de Santa Catarina – Foto: Ascom / Cidasc
A cada ano, o Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado no primeiro sábado do mês de julho. A data foi criada há um século para enaltecer o movimento cooperativista, por sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social. Em Santa Catarina, as cooperativas de todos os ramos faturaram R$ 91,2 bilhões no ano passado, empregando mais de 100 mil pessoas.
Considerando apenas as cooperativas do setor agropecuário, o valor movimentado foi de R$ 57,6 bilhões. Segundo dados da Ocesc, as 44 cooperativas agropecuárias em atividade no estado congregam 84 mil cooperados e empregam mais 64 mil pessoas. Portanto, estar próximo do movimento cooperativista é também se aproximar de um grande número de produtores rurais e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) encontrou aí uma parceria valorosa para as atividades de defesa agropecuária.
“É sempre tempo de comemorar o cooperativismo, celebrar este modelo de negócio que tem entre seus princípios a sustentabilidade, a inclusão social, a democracia, a autonomia e a liberdade. O sistema cooperativista traz igualdade de oportunidades no campo e bem estar aos seus membros. A Cidasc valoriza o cooperativismo e credita muito do sucesso da defesa agropecuária no Estado de Santa Catarina, que é referência no Brasil, a esse jeito de trabalhar em conjunto, consultando as demais entidades e organizações”, afirma a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.
Um exemplo prático desta parceria vem do Departamento Regional de Chapecó da Cidasc, que atua junto com a cooperativa Auriverde em campanhas de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos. A ação realizada no ano passado, no município de São Carlos, recolheu mais de seis mil embalagens, totalizando 2,2 toneladas de material encaminhado para a destinação correta deste tipo de resíduo.
Diante de um resultado tão positivo, a iniciativa será reprisada. “Em agosto, faremos uma ação semelhante em Cunha Porã, onde está a matriz da cooperativa. Como nas outras vezes, começamos com atividades de conscientização de produtores e de alunos nas escolas das zonas rurais, para que elas também disseminem este conhecimento para seus pais, para depois termos a ação prática de recolha”, explica o gestor do Departamento Regional de Chapecó, Ivan Niederle Ulsenheimer.
Em muitos casos, as cooperativas são o local em que o produtor associado comercializa sua produção e também onde adquire os insumos agrícolas. Elas também buscam o apoio dos escritórios locais da Cidasc para ações de conscientização dos produtores rurais sobre temas relacionados ao uso dos insumos e à sanidade agropecuária. Esta aproximação traz benefícios a todas as partes envolvidas e qualifica o agro catarinense.
O crescimento das cooperativas agropecuárias traz ganhos para as regiões em que atuam e quando elas se qualificam e crescem, o estado ganha. Uma das iniciativas neste sentido é o Selo de Conformidade Cidasc (SCC), uma certificação de processo para empresas que implementam com sucesso um Sistema de Gestão de Segurança dos Alimentos (SGSA).
Atualmente, três cooperativas aderiram ao SCC: a Auriverde, a Cooperserra e a Cooperja. Após receberem o selo e perceberem os ganhos com este diferencial, todas assinaram novos contratos para certificar outros processos de fabricação. A Cooperja, sediada no sul do estado, recebeu o SCC primeiro para o beneficiamento de arroz e agora busca certificar a produção de farinhas.
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Fonte: estado.sc.gov.br Acessar