Com o crescimento de 1,2% na indústria nacional em março, na série com ajuste sazonal, dez dos 15 locais pesquisados pelo IBGE neste indicador apresentaram taxas positivas.
A expansão mais intensa em março de 2025 foi registrada no Amazonas (5,6%), seguida por Espírito Santo (4,6%), Pará (4,6%) e Rio de Janeiro (4,5%).
Já Pernambuco (-5,0%) apontou a queda mais elevada nesse mês, seguido por Região Nordeste (-4,1%), Goiás (-2,1%) e Rio Grande do Sul (-1,2%).
Em relação à média móvel trimestral (0,4%), dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas no trimestre encerrado em março, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Ceará (3,5%), Rio de Janeiro (2,4%), Espírito Santo (1,2%), São Paulo (1,1%) e Paraná (0,9%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 3,1% no setor industrial do país, com resultados positivos em onze dos 18 locais pesquisados. Dentre eles, Paraná (15,1%), Santa Catarina (9,3%) e Pará (9,1%) assinalaram os avanços mais intensos.
No acumulado no ano de 2025, a alta de 1,9% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em oito dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 3,1%, com taxas positivas em quatorze dos 18 locais pesquisados.
Indicadores Conjunturais da Indústria Resultados Regionais Março de 2025 |
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Locais | Variação (%) | |||
Março 2025/ Fevereiro 2025* |
Março 2025/ Março 2024 |
Acumulado Janeiro-Março | Acumulado nos Últimos 12 Meses | |
Amazonas | 5,6 | 1,6 | -3,3 | 1,5 |
Pará | 4,6 | 9,1 | 5,1 | 6,2 |
Região Nordeste | -4,1 | -4,8 | -4,2 | 1,8 |
Maranhão | – | -10,5 | -8,7 | 0,4 |
Ceará | 3,4 | -2,0 | -0,7 | 5,2 |
Rio Grande do Norte | – | -19,1 | -19,7 | -4,0 |
Pernambuco | -5,0 | -22,6 | -20,8 | -0,5 |
Bahia | 1,6 | 3,9 | 2,4 | 2,5 |
Minas Gerais | 0,9 | 1,8 | 0,3 | 2,0 |
Espírito Santo | 4,6 | 2,6 | -6,1 | -4,3 |
Rio de Janeiro | 4,5 | 3,2 | -0,5 | -1,5 |
São Paulo | 2,1 | 1,8 | 1,1 | 2,8 |
Paraná | 0,8 | 15,1 | 7,1 | 6,5 |
Santa Catarina | 0,0 | 9,3 | 8,5 | 8,7 |
Rio Grande do Sul | -1,2 | -2,5 | 0,8 | 0,2 |
Mato Grosso do Sul | – | 7,6 | -1,6 | 2,8 |
Mato Grosso | 0,7 | 0,8 | 0,4 | 4,1 |
Goiás | -2,1 | -1,5 | -0,4 | 0,5 |
Brasil | 1,2 | 3,1 | 1,9 | 3,1 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas * Série com Ajuste Sazonal |
Na expansão de 1,2% da produção industrial na passagem de fevereiro para março, na série com ajuste sazonal, dez dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. Amazonas (5,6%), Espírito Santo (4,6%), Pará (4,6%) e Rio de Janeiro (4,5%) assinalaram os avanços mais acentuados, com o primeiro local interrompendo dois meses seguidos de recuo na produção, período em que acumulou redução de 3,5%; o segundo e o terceiro intensificando as expansões de 1,3% e 1,7%, respectivamente, verificadas no mês anterior; e o último acumulando ganho de 7,3% em três meses consecutivos de taxas positivas. Ceará (3,4%), São Paulo (2,1%) e Bahia (1,6%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (1,2%), enquanto Minas Gerais (0,9%), Paraná (0,8%) e Mato Grosso (0,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em março de 2025.
Por outro lado, Pernambuco (-5,0%) e Região Nordeste (-4,1%) mostraram os recuos mais elevados neste mês, com ambos eliminando os avanços verificados no mês anterior: 2,4% e 0,1%, respectivamente. Goiás (-2,1%) e Rio Grande do Sul (-1,2%) também assinalaram resultados negativos em março de 2025.
O índice de média móvel trimestral para a indústria mostrou variação positiva (0,4%) no trimestre encerrado em março de 2025 frente ao nível do mês anterior, interrompeu a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2024. Dez dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Ceará (3,5%), Rio de Janeiro (2,4%), Espírito Santo (1,2%), São Paulo (1,1%) e Paraná (0,9%). Por outro lado, Pernambuco (-10,7%) e Região Nordeste (-2,6%) mostraram os principais recuos em março de 2025.
Na comparação com março de 2024, a indústria nacional subiu 3,1% em março de 2025, com onze dos dezoito locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que março de 2025 (19 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (20). Nesse mês, Paraná (15,1%) assinalou o avanço mais intenso. Santa Catarina (9,3%), Pará (9,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Bahia (3,9%) e Rio de Janeiro (3,2%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (3,1%), enquanto Espírito Santo (2,6%), Minas Gerais (1,8%), São Paulo (1,8%), Amazonas (1,6%) e Mato Grosso (0,8%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de março de 2025.
No Paraná, a alta foi impulsionada, principalmente, pelo comportamento positivo observado nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva, querosenes de aviação e óleos combustíveis), de produtos químicos (ureia, herbicidas, inseticidas e fungicidas – todos para uso na agricultura, fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK e desodorantes), de produtos alimentícios (amidos, féculas, polvilhos e semelhantes, carnes e miudezas de aves congeladas, carnes de bovinos congeladas, carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja, bombons e chocolates em barras, margarina e produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes e de aves), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (disjuntores, eletroportáteis domésticos, refrigeradores ou congeladores para uso doméstico e cabos coaxiais e outros condutores elétricos coaxiais), de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis) e de máquinas e equipamentos (tratores agrícolas, carregadoras-transportadoras, máquinas para o setor de celulose, elevadores para o transporte de pessoas, máquinas para colheita, aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias e retroescavadeiras).
Por outro lado, Pernambuco (-22,6%), Rio Grande do Norte (-19,1%) e Maranhão (-10,5%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais elevados nesse mês, pressionados, em grande parte, pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel), no primeiro local; de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e óleo diesel) e indústrias extrativas (sal marinho ou sal grosso não iodado), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e metalurgia (óxido de alumínio e ferro-gusa), no último.
Região Nordeste (-4,8%), Rio Grande do Sul (-2,5%), Ceará (-2,0%) e Goiás (-1,5%) também mostraram resultados negativos no índice mensal de março de 2025.
O acumulado no ano de 2025, frente a igual período de 2024, mostrou expansão de 1,9% do setor industrial, com taxas positivas em oito dos 18 locais pesquisados.
Santa Catarina (8,5%) assinalou a expansão mais acentuada no índice acumulado para os três primeiros meses de 2025, impulsionada, em grande parte, pelas atividades de máquinas e equipamentos (válvulas, torneiras e registros e suas partes e peças, aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias, máquinas ou aparelhos para o setor agrícola, dispositivos de evaporação para arrefecimento do ar e bombas centrífugas), produtos alimentícios (preparações e conservas de peixes, carnes e miudezas de aves congeladas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos e de aves e carnes de suínos congeladas), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção ou proteção, transformadores de dielétrico líquido, refrigeradores ou congeladores para uso doméstico e motores elétricos de corrente alternada ou contínua), produtos de metal (esquadrias de alumínio) e veículos automotores, reboques e carrocerias (reboques e semirreboques e autopeças).
Já o Paraná (7,1%) assinalou a segunda expansão mais acentuada no índice acumulado para os três primeiros meses de 2025, impulsionada, em grande parte, pelo coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva), veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e autopeças), produtos químicos (ureia, herbicidas e inseticidas – ambos para uso na agricultura e fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK), produtos alimentícios (amidos, féculas, polvilhos e semelhantes, carnes e miudezas de aves congeladas, carnes de bovinos congeladas, carnes de suínos congeladas, frescas ou refrigeradas e produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves) e máquinas e equipamentos (carregadoras-transportadoras, tratores agrícolas e retroescavadeiras).
Pará (5,1%) e Bahia (2,4%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (1,9%), enquanto São Paulo (1,1%), Rio Grande do Sul (0,8%), Mato Grosso (0,4%) e Minas Gerais (0,3%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado para o primeiro trimestre de 2025.
Por outro lado, Pernambuco (-20,8%) e Rio Grande do Norte (-19,7%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais acentuados no índice acumulado para o período janeiro-março de 2025, pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel), no primeiro local; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e óleo diesel), no segundo.
Maranhão (-8,7%), Espírito Santo (-6,1%), Região Nordeste (-4,2%), Amazonas (-3,3%), Mato Grosso do Sul (-1,6%), Ceará (-0,7%), Rio de Janeiro (-0,5%) e Goiás (-0,4%) também mostraram resultados negativos no índice acumulado no ano.
O acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 3,1% em março de 2025, permaneceu mostrando taxa positiva e intensificou o ritmo de crescimento frente aos resultados de fevereiro (2,6%) e janeiro de 2025 (2,9%). Em termos regionais, quatorze dos dezoito locais pesquisados registraram taxas positivas em março de 2025, mas somente nove apontaram maior dinamismo frente aos índices de fevereiro último.
Paraná (de 4,1% para 6,5%), Amazonas (de 0,3% para 1,5%), Santa Catarina (de 7,7% para 8,7%), Mato Grosso do Sul (de 1,9% para 2,8%) e Bahia (de 1,8% para 2,5%) assinalaram os principais ganhos entre fevereiro e março de 2025, enquanto Rio Grande do Norte (de -1,1% para -4,0%), Pernambuco (de 0,7% para -0,5%) e Maranhão (de 1,0% para 0,4%) mostraram as perdas mais acentuadas entre os dois períodos.
IBGE atualiza métodos de ajustamento sazonal de pesquisas conjunturais
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai atualizar os parâmetros dos métodos de ajustamento sazonal da Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física (PIM-PF) Brasil, Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física (PIM-PF) Regional, Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
Trata-se de procedimento de rotina, realizado pela última vez em abril de 2022, com o objetivo de incorporar os dados disponíveis dos períodos mais recentes. A modelagem estatística aplicada serve para retirar os efeitos sazonal e de calendário das séries temporais dessas pesquisas, o que não implica em alteração dos dados originais.
As íntegras das notas técnica e metodológica de cada pesquisa podem ser acessadas aqui. Para mais informações sobre Ajuste Sazonal de Séries Temporais, acesse aqui. Os resultados da atualização dos métodos de ajustamento sazonal serão disponibilizados na data de divulgação de cada pesquisa: Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Brasil – 7 de maio, às 9 horas; Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional – 14 de maio, às 9 horas; Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) – 15 de maio, às 9h; Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) – 14 de maio, às 9h.
Fonte: agenciadenoticias.ibge.gov.br Acessar