Casan conclui mais uma etapa de concretagem na ETE Insular, em Florianópolis

Casan conclui mais uma etapa de concretagem na ETE Insular, em Florianópolis


Mais uma operação de concretagem aconteceu nesta semana na Estação de Tratamento de Esgoto Insular, a principal ETE de Florianópolis. A ação da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) concluiu a concretagem da casa de sopradores e biofiltros, além de prosseguir as obras na chamada caixa divisora de fluxo. Ao todo, foi utilizado um volume de aproximadamente 60m³, correspondente a oito caminhões betoneira.

A operação finalizou a concretagem da laje superior da casa de sopradores e biofiltros. Os equipamentos que ficarão na estrutura serão usados para injetar ar no tanque de aeração, com o objetivo de acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica. O tanque também contará com a tecnologia MBBR (reator biológico de leito móvel, tradução de Moving Bed Bio Reactor) que utiliza anéis de plástico para criar um biofilme. Esse biofilme serve para a adesão dos microrganismos que se alimentam do esgoto, acelerando ainda mais o processo de decomposição. Também haverá benefícios no sistema de purificação de ar, responsável pelo controle da emissão de odores do tratamento preliminar do esgoto.

A concretagem é uma das principais fases do processo de construção, garantindo maior agilidade, resistência e durabilidade das estruturas. “Para execução da concretagem, é necessário, antes, fazer a montagem das fôrmas e das armaduras em aço. Quando os moldes são preparados, se inicia a operação, com o lançamento de concreto para o preenchimento das fôrmas e depois é realizado o seu adensamento. O concreto passa por um processo de cura, com a hidratação do concreto, e depois é retirada a forma. O processo pode se repetir em diferentes níveis até a conclusão das estruturas”, explica o coordenador da equipe de supervisão ambiental, Luis Pukanski.

As obras na ETE Insular vão possibilitar o aumento da capacidade de depuração da estação em quase 3 vezes a capacidade atual, com vazão máxima prevista para 612L/s. A ETE Insular também terá uma tecnologia avançada para o tratamento terciário do efluente, que garante a eliminação de nutrientes poluidores específicos e grau de pureza maior do efluente tratado. As obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário Insular têm investimento de R$ 245 milhões, com recursos já garantidos junto à Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).

Fotos: Acervo CASAN



Fonte: estado.sc.gov.br Acessar