CASAN recebe Selo Prata pelo segundo ano em programa de monitoramento de gases do efeito estufa

CASAN recebe Selo Prata pelo segundo ano em programa de monitoramento de gases do efeito estufa


ETE João Paulo, inaugurada neste ano pela CASAN em Florianópolis. Foto: Acervo CASAN

A CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), por meio da Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Selo Prata do Programa Brasileiro GHG Protocol. O selo reconhece o compromisso da empresa com a transparência e responsabilidade na gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

O Selo Prata significa que todas as emissões diretas de GEE foram mapeadas e serão publicadas no Registro Público de Emissões, plataforma oficial que reúne os inventários de emissões das organizações públicas e privadas no Brasil. Ao publicar seus dados nesse registro, as empresas demonstram comprometimento com a transparência climática, permitindo que a sociedade, investidores e órgãos reguladores acompanhem sua performance ambiental. São três os selos que podem ser recebidos: Bronze (Inventário parcial), Prata (Inventário completo) e Ouro (inventário completo e verificado por um Organismos de Verificação de Inventários de Gases de Efeito Estufa acreditado pelo Inmetro).

“Com esse reconhecimento, a CASAN demonstra de forma transparente as emissões de GEE resultante de suas atividades, sendo um exemplo para outras empresas do setor. Essa conquista reafirma o esforço contínuo em monitorar, reportar e reduzir os impactos ambientais de nossas operações, alinhando a atuação da CASAN com os compromissos globais de enfrentamento às mudanças climáticas”, explica o engenheiro Sanitarista Marcelo Seleme Matias, que participou do processo de publicação do inventário.

A iniciativa do Programa Brasileiro GHG Protocol também fortalece a preparação das instituições para atender às exigências de políticas públicas como o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que demandarão informações confiáveis e verificáveis sobre emissões no futuro. O sistema foi criado pela Lei nº 15.042/2024, a qual estabelece diretrizes para limitar, monitorar e comercializar permissões de emissão no país, criando um ambiente regulatório alinhado aos compromissos climáticos do Brasil. Especificamente ao setor de saneamento, a Lei trouxe a necessidade de as empresas também adotarem sistemas e tecnologias para neutralizar suas emissões.

Selo Prata do Programa Brasileiro GHG Protocol, administrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)



Fonte: estado.sc.gov.br Acessar