Lídia Cruz é ouro com recorde paralímpico das Américas na natação


Logo Agência Brasil

O Brasil subiu três vezes ao pódio nesta sexta-feira (14), segundo dia da etapa de Lignano Sabbiadoro (Itália), do World Series – circuito internacional de natação paralímpica, que vai até domingo (16). Nascida em Duque de Caxias (RJ), Lídia Cruz faturou a medalha de ouro e, de quebra, bateu o recorde das Américas na prova dos 50 metros costas da classe S4 (limitações físico-motoras). Quem também brilhou foram as gêmeas paranaenses Beatriz e Débora Carneiro ao conquistarem ouro e prata, respectivamente, nos 100m peito S14 (deficiência intelectual).

Notícias relacionadas:

As provas no World Séries, circuito organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), reúnem nadadores com diferentes tipos de deficiência na mesma série. As classificações e medalhas são definidas de acordo com o Índice Técnico da Competição (ITC).

Lídia Cruz bateu novo recorde das Américas ao vencer os 50m costas em 51s04, superando a marca anterior (51s51), estabelecida há 21 anos pela compatriota Edênica Garcia. Completaram o pódio a italiana Mônica Boggioni, da classe S5, que levou a prata com o tempo de 46s88, e a espanhola Marta Fernández Infante, da classe S3, ficou com o bronze (58s16).

Na disputa dos 100m peito S14, Beatriz Carneiro garantiu o ouro ao concluir a prova em 1min19s32, apenas 23 centésimos mais rápida que sua irmã gêmea Débora Beatriz, que levou a prata. O bronze ficou com Lam Chan Yui (1min20s07), de Hong Kong, nadadora da classe S14.

O paulista Gabriel Bandeira foi o primeiro a subir ao pódio na estreia do Brasil na quinta (14), primeiro dia do World Series. O paulista conquistou a prata nos 100 m livre S14, com o tempo de 52s21.