
A Comissão Especial sobre o combate ao câncer no Brasil realiza audiência pública nesta quarta-feira (26) sobre a importância da tecnologia para a política oncológica no País. O debate foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), e está marcado para as 14h30, no plenário 3.
“O câncer é uma doença de emergência e é a segunda doença que mais mata no Brasil, e em muitos municípios já é a primeira. E a maioria das mortes por câncer é evitável”, diz Weliton Prado, que já propôs audiências sobre várias questões relacionadas à doença.
“O diagnóstico precoce eleva muito as chances de cura. Para quem descobre o câncer em estágio avançado, existem novas tecnologias e terapias, mas o Brasil está atrasado 20 anos. Não temos ainda uma política para cirurgia robótica no SUS”, afirma.
Weliton Prado destaca a importância da atuação do colegiado diante de tantos gargalos no combate ao câncer no País. “Sem dúvida nenhuma, essa comissão teve uma grande vitória em defesa dos pacientes com câncer, conseguindo, em dois anos e meio de muito trabalho, aprovar em lei a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer”, comemora.
A lei foi sancionada em dezembro de 2023 e entrou em vigor em junho do ano passado, mas foi regulamentada pelo Ministério da Saúde apenas em fevereiro deste ano.
O deputado lembra que a comissão cobrou muito a regulamentação e explica que a lei garante ações para toda a jornada do paciente: prevenção, diagnóstico precoce, quimioterapia, radioterapia, cirurgia, inclusão de novas terapias e medicamentos, reabilitação, nutrição e cuidados paliativos.
“A nova política trata do direito à vida e de tratar o câncer como prioridade, porque quando este é tratado com prioridade, a realidade da população se transforma”, ressalta o deputado.